quinta-feira, 5 de julho de 2012

Argilas e Aromaterapia

Geoterapia é um tipo de tratamento natural, terapêutico ou estético, que usa elementos da natureza para a saúde e bem-estar do homem. Entre estes elementos está a Argila, que é composta por partículas extremamente pequenas de silicato de alumínio minimizado, além de diversos oligoelementos *, destacando entre os minerais encontrados, o silício - segundo elemento mais abundante na natureza. 

As diferentes fontes de extração produzem silicatos minimizados de diferentes tipos e concentrações como, por exemplo, o titânio, magnésio, cobre, zinco, alumínio, cálcio, potássio, níquel, manganês, lítio, sódio e ferro. Porém, as diversas constituições das argilas não modificam suas principais atuações, promovendo uma ação absorvente, cicatrizante, estimulante, antiinflamatória, anti-séptica e ativadora das funções imunológicas, assim como os óleos essenciais, os quais também apresentam o poder de afetar as emoções. 

Os minerais encontrados nas argilas funcionam como potenciadores de determinados efeitos, conforme a sua concentração. Quando estes minerais estão em doses ínfimas, são chamados de oligoelementos, porém, seu efeito remineralizante se faz notar mesmo nestas quantidades.

O diferencial da associação com a aromaterapia é o fato de poder criar as mais diferentes misturas, que atendam as mais diferentes necessidades, o que se dá através da escolha correta do carreador - o veiculo de diluição dos óleos essenciais. A argila não pode ser preparada somente com água se na mesma for adicionado óleos essenciais, pois estes não são completamente solúveis em água. Ao preparar qualquer sinergia de argila com óleo essencial é necessário o uso de uma base neutra para solubilizar o óleo essencial, antes de ser misturado à argila. Esta base pode ser um sabonete neutro, um gel ou um creme base ou o óleo vegetal . 

As argilas apresentam diferentes cores e isto se deve à variação dos seus compostos minerais. Vamos ver a seguir os diferentes tipos de argilas e suas propriedades:

ARGILA AMARELA
Rica em silício, alumínio e oligoelementos. 
Resulta em efeito tensor e ativador da circulação produzido pelo ferro, além do seu maior teor de potássio. 
Indicada para rejuvenescimento da pele.
Contribui para o equilíbrio iônico e hidratante do gel celular. 
Efeitos desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.

ARGILA BRANCA
Rica em silício (na pele é um componente dos aminoácidos na proteína da pele) e alumínio e diversos oligoelementos. 
É a mais leve de todas as argilas.
Promove aumento na oxigenação de áreas congestionadas, a uniformização pela esfoliação suave e regula a queratinização. 
Possui um pH muito próximo da pele e seus principais benefícios são: clarear, absorver oleosidade sem desidratar, suavizar, cicatrizar e catalisar reações metabólicas do organismo. 
É indicada para o tratamento de manchas.
Possui propriedades cicatrizantes devido à elevada porcentagem de alumínio presente em sua composição. 
É a menos absorvente sendo indicada para produtos para peles sensíveis e delicadas, em máscaras faciais, loções e xampus para cabelos secos.
Reduz as inflamações, tem ação purificante, adstringente, remineralizante e efeito anti-séptico, cicatrizante e revitalizador.
Utilizada para o tratamento de varizes, artrite, reumatismo, contusões, feridas, luxações, câncer, trombose, tuberculose, osteoporose, cistite, LER (lesão por esforço repetitivo), cisto uterino, estresse, úlceras, micoses, diarréias, tumores, bursite, clareador de manchas senis, micro esfoliador da pele, combate cravos e espinhas, reduz rugas e sinais de expressão.
   
ARGILA CINZA
Rica em silício e alumínio e diversos oligoelementos. 
Contém aproximadamente 60% de sílica, o que faz com que tenha grande afinidade com a água, sendo muito eficaz para inchaços e edemas. 
Tem pH mais alcalino, é antiedematosa, secativa, absorvente, antiinflamatória e cicatrizante.
Utilizada para o tratamento de varizes, artrite, artrose, reumatismo, contusões, feridas, luxações, osteoporose, cistite, LER, cistos uterinos, estresse, úlceras, verminoses, diarréia, câncer, tumores, trombose, tuberculose, entre outras aplicações. 
É reguladora da seborréia capilar, absorve a irradiação solar devido ao titânio presente. 
É clareadora de manchas, combate espinhas e cravos e é um excelente esfoliador. 
Reduz pesos e medidas.
É indicada para peles oleosas, manchadas e edemaciadas.
   
ARGILA MARINHA
É obtida do fundo do mar.
Rica em minerais.
Tem cor verde bem escura.
Tem grande concentração de algas marinhas.
Argila muito fina, lisa e altamente absorvente que remove profundamente de maneira suave, mas eficaz, células mortas e impurezas, proporcionando uma pele mais lisa e macia. 
Mantém a pele luminosa e revitalizada. Elimina a sujeira e o excesso de oleosidade. 
Pode ser usada em todos os tipos de pele.
É ótima para um tratamento de acnes, retirando o excesso de gordura e impurezas da pele, e pode ser usado além do rosto também em outras partes do corpo para revitalizar a pele e deixar com uma aparência mais saudável. 
Efeitos: purificar e tonificar o corpo

ARGILA MARROM
Argila rara com elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos. 
Tem efeito ativador da circulação, além de equilibrador e revitalizador celular. 
É eficaz contra a acne e espinha.
O alumínio atua contra a falta de tonicidade, tem ação cicatrizante e inibe o desenvolvimento de estafilococo áureo em cultura.
O silício tem papel fundamental na reconstituição dos tecidos cutâneos e na defesa do tecido conjuntivo. Tem ação hemostática, purificante, adstringente e remineralizante. Tem efeito hidratante na pele e reduz as inflamações. Também tem ação na elasticidade da pele atuando em flacidez cutânea (efeito rejuvenescedor).
Indicada também para casos de reumatismo, artrite, bursite, atrose, osteoporose, feridas e luxações.
Efeitos: desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.

ARGILA PRETA
Argila rara com elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito ativador da circulação sangüínea periférica, contribuindo com a renovação celular. 
Excelente agente rejuvenescedor.
Tem atividade estimulante, antitóxica, nutriente, anti-séptica, redutora e adstringente. 
É mais indicada para tratamentos corporais, pois ativa a micro-circulação sanguínea.
Previne artrose, tumores e diminui o estresse.
Efeitos antiinflamatório, anti-artrósica, absorvente, antitumoral, cicatrizante, tensor, desintoxicante e anti-stress.

ARGILA ROSA
É extremamente suave. Pode ser usada todos os dias sem ressecar a pele.
Recomendada para peles desidratadas e delicadas e em máscaras faciais, loções e cremes.
Auxilia na queima e na drenagem de celulite e gorduras localizadas.
Possui grande poder tensor: indicada nos tratamentos de flacidez tissular, combate à desestruturação do tecido conjuntivo devido aos sinais de envelhecimento, reidrata a pele, combate os radicais livres.
Vitaliza e devolve a luminosidade natural da pele, aumenta a circulação, absorve toxinas e hidrata a pele.
É indicada para peles sensíveis, delicadas, com vasinhos e rosácea, pois possui ação desinfetante, suavizante e emoliente.
Especialmente indicada para produtos calmantes, como pós-depilatórios, pós-barba, talcos, entre outros.
Efeitos cicatrizantes e suavizantes.

ARGILA VERDE
Contém magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silicone, cobre, selênio, cobalto e molibdênio.
De pH neutro, possui ação absorvente, combate edemas, é secativa, emoliente, anti-séptica, bactericida, analgésica e cicatrizante.
Utilizada em produtos para pele acnéica e oleosa, bem como em produtos para cabelos oleosos.
Desinfrilta o interstício celular, esfoliante suave, promove a desintoxicação e regula a produção sebácea.
Utilizada para catarro bronquial, coqueluche e artrites. Ótimo para tratar doenças crônicas. Auxilia no equilíbrio emocional e energético do organismo.
Auxilia na eliminação de toxinas e melhora o sistema digestivo.
Efeito absorvente.

ARGILA VERMELHA
Rica em silício, cobre, óxido de ferro e oligoelementos. 
É menos absorvente que a argila verde.
Regula a microcirculação cutânea, sendo recomendada para peles sensíveis, com couperose (pequenos vasos dilatados nas bochechas e nariz; rosácea) e avermelhadas. 
Usada em máscaras faciais, cremes e xampus para cabelos normais.
Indicada para o uso em peles oleosas.
Utilizadas em casos de câncer, estresse, obesidade, reumatismo, artrite, anêmia entre outras patologias.
Ótima para redução de medidas e redução de peso.
Efeitos regulador e tensor.
   
Bem, faltou agora fazer a união entre a aromaterapia e a geoterapia, mais especificamente, óleos essenciais e argilas.

Primeiramente, como fazer a preparação das argilas:

- para máscaras faciais: use 1 colher de sopa da base neutra com até 3 gotas de óleo essencial. Acrescente uma colher de sobremesa de argila após diluir os óleos essenciais. 
- para máscaras corporais: use duas colheres de sopa da base neutra com até 15 gotas de óleo essencial. Acrescente uma colher de sopa rasa de argila após diluir os óleos essenciais.

Algumas sinergias de máscaras faciais:

Máscara facial para peles oleosas e combinadas
   
Para peles acnéicas acrescente, 2 gotas de tea tree.
   
Argila Verde
1 gota de óleo essencial de hortelã-pimenta
2 gotas de óleo essencial de cipreste

Se a pele for acnéica, acrescentar 2 gotas de tea tree (melaleuca)
   
Ação:
Máscara adstringente e refrescante que combina a micro esfoliação da argila verde com o efeito tensor e adstringente do óleo essencial de cipreste, para promover tonicidade e maciez à pele, bem como a ação descongestionante e refrescante do óleo de hortelã-pimenta. 
Promove uma suave sensação de frescor. 
Auxilia no controle da oleosidade.


Máscara facial para peles sensíveis, desidratadas e manchadas
   
Argila Branca
2 gotas de óleo essencial de lavanda
1 gota de óleo essencial de palmarosa
   
Máscara hidratante e regeneradora, que combina o poder revitalizante e cicatrizante da argila branca com a ação citofilática do óleo essencial de lavanda e palmarosa, para promover a maciez e o clareamento da pele, restaurando o viço e a luminosidade. 
   
Máscara facial para peles envelhecidas e cansadas
   
Argila Preta
2 gotas de óleo essencial de copaíba
1 gota de óleo essencial de gengibre
   
Máscara regeneradora e nutritiva para peles cansadas e desvitalizadas que combina, de forma sinérgica, o efeito estimulante do gengibre com a ação regenerativa e hidratante da copaíba, potencializado pela renovação celular promovida pela ação esfoliante da argila.
   

Máscara facial para todo tipo de pele inflamada
   
Argila Cinza
1 gota de óleo essencial de gerânio
2 gotas de óleo essencial de tea tree (melaleuca)
1 gota de óleo essencial de lavanda
   
Máscara cicatrizante e antiinflamatória, produzida pela argila com a ação dos óleos essenciais de gerânio, tea tree e lavanda, que ajudam a equilibrar as peles com acne de origem hormonal, por tensão ou estresse.
   

Mascar facial para peles mistas e desvitalizadas
   
Argila Marrom
1 gota de óleo essencial de laranja
1 gota de óleo essencial de mirra
1 gota de óleo essencial de lavanda
   
Máscara esfoliante e nutritiva, que combina a micro esfoliação produzida pela argila e potencializada pelos óleos essenciais de mirra, lavanda e laranja. 
Ajuda no tratamento de rugas finas, peles manchadas e desvitalizadas.
   

Mascara facial para peles oleosas e asfixiadas.
   
Argila Amarela
1 gota de óleo essencial de cipreste
1 gota de  óleo essencial de copaíba
1 gota de óleo essencial de lavanda
   
Máscara revitalizante e adstringente que combina a micro esfoliação produzida pela argila e potencializada pelos óleos essenciais de cipreste, lavanda e copaíba. 
Ajuda no tratamento de peles desvitalizadas, com rugas finas e com poros dilatados.

A idéia é a mesma para desenvolver sinergias para máscaras corporais. O que muda é a proporção dos diversos componentes. 


Oligoelementos (microminerais) são elementos químicos essenciais para os seres vivos. Geralmente são encontrados em baixa concentração nos organismos, mas são essenciais aos processos biológicos por serem fundamentais para a formação de enzimas vitais para determinados processos bioquímicos como por exemplo a fotossíntese ou a digestão. (fonte Wikipédia)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Lavanda também conhecida como Alfazema


Nome científico: Lavandula angustifolia


Características: A lavanda é facilmente identificada pelo seu aroma fresco e limpo, extremamente agradável. É originária das regiões montanhosas dos países mediterrâneos. Era muito conhecida pelos gregos e romanos, que utilizavam esta erva em seus banhos. O nome do seu gênero (Lavandula) é originado do latim “Lavare”, que significa lavar. Muito utilizada em banhos de purificação e como perfume. Pelo seu poder anti-séptico, foi amplamente utilizada na Europa durante a primeira e segunda guerra mundial para limpar ferimentos de soldados.
A lavanda é um arbusto de pequeno porte, que mede entre 20 e 60 cm de altura. As folhas são estreitas e alongadas e suas flores são de cor azul ou violeta.

Propagação: pode ser feita por sementes ou estacas de aproximadamente 15 cm de comprimento, retiradas de galhos novos, porém não muito frágeis. 

Cultivo: esta planta prefere os ambientes ensolarados, mas protegidos do vento. O solo deve ser bem drenado, arenoso, poroso e rico em húmus. Por isso recomenda-se afofar a terra se esta ficar compactada no decorrer do cultivo.
O espaçamento ideal entre as plantas é de 50 cm por 1m. É uma planta de fácil cultivo, pois resiste bem tanto ao frio quanto ao calor. Apesar de facilmente cultivável, às vezes é difícil obter a sua floração. A estimulação da florada ocorre quando a planta passa por um período de clima frio. As flores normalmente estão prontas para a colheita na primavera.
Não necessita de regas constantes. A irrigação deve ser feita preferencialmente nas horas mais frescas do dia. Após a floração, deve ser podada para estimular o desenvolvimento de nova brotação. Para obter o máximo do perfume que a lavanda pode oferecer, deve-se colher as flores logo que a planta começa a florescer.


Faça pequenos raminhos e coloque para secar em ambiente fresco e ventilado. Pode-se usar os ramos secos para perfumar gavetas e armários, bem como ambientes, quando usados em maior quantidade.
Se você escolher cultivar a lavanda em vaso, não deve misturá-la com outra planta.

Aplicações: A lavanda é sedativa, digestiva, anti-reumática, anti-inflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida. Utilizada para acne, bronquite, leucorréia, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.

Arnica


Nome científico: Arnica montana

Características: a arnica é uma planta herbácea, de caule pouco ramificado, que pode medir entre 20 e 70 cm de altura. Suas raízes são escuras e fibrosas, com folhas ovais que podem chegar a 7 cm de comprimento.
Suas flores são amarelas ou alaranjadas, com aspecto semelhante ao da margarida. As partes da planta utilizadas para fins medicinais são as folhas e flores. Entretanto deve ser usada com restrição, pois é uma planta que, além do seu poder medicinal, produz várias substâncias tóxicas.
A utilização em jardins aromáticos é interessante pelo suave perfume exalado das suas folhas.

Propagação: pode ser feita por sementes ou por mudas retiradas de plantas adultas. Como ela apresenta caule subterrâneo, este emite raízes na parte de baixo e caules aéreos para cima. Assim, pode-se arrancar parte deste caule subterrâneo e plantá-lo em outro local.

Cultivo: A arnica não é uma planta de fácil adaptação. É originária das regiões montanhosas da Europa. No Brasil, ambientou-se muito bem às regiões de montanhas de Minas Gerais. Mesmo assim, tomando-se alguns cuidados, podemos cultivá-la em nossa casa.
O plantio tanto a partir de sementes quanto das mudas pode ser feito em qualquer época do ano. O espaçamento entre as plantas deve ser de 30 x 30 cm. Ela prefere solos arenosos adubados com húmus e ambientes ensolarados.


Aplicações: excelente no tratamento externo de choques, pancadas, distensões musculares e contusões, especialmente quando resulta em hematomas e inchaços. Apresenta propriedades anti-inflamatórias. Deve ser utilizada com muito cuidado, pois é bastante tóxica em doses altas. Recomenda-se uso somente externo. O uso interno deve ser recomendado somente por profissionais.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Erva Cidreira


Nome científico: Melissa officinalis
 

Características: A erva-cidreira, também conhecida como melissa, é uma planta de pequeno porte, medindo de 30 a 40 cm de altura. É nativa do Brasil e pode ser cultivada em praticamente todo o seu território, embora não goste nem de frio nem de calor excessivo.
Suas folhas são ásperas, de formato oval e pontiagudo, com as bordas dentadas (em forma de serra). Cuidado para não confundir suas folhas com as do hortelã, pois são parecidas.
Suas flores são brancas e pequenas, que exalam um forte cheiro que lembra o limão. Por isso é às vezes confundida com o capim-limão, embora as plantas não sejam nem de longe parecidas.
 
Propagação: é feita por estacas colhidas de galhos de plantas adultas, que podem ser plantadas o ano todo. Também pode ser feito por sementes. Neste caso, a época mais indicada para o plantio é de setembro a janeiro.
 
Cultivo: Adapta-se bem no Brasil inteiro. No entanto, sofre quando sujeita a geada, mas consegue rebrotar quando a temperatura volta a subir com a chegada da primavera. Também não tolera calor excessivo. Quando exposta ao sol direto durante grande parte do dia ou quando privada de água, suas folhas ficam com aparência de queimadas, com as bordas escurecidas e enrugadas.
Prefere terrenos arenosos às margens de rios, lagos ou açudes. Este ambiente pode ser reproduzido em seu jardim, regando as plantas diariamente de forma abundante. Desenvolve-se melhor em solos ricos em matéria orgânica. Recomenda-se que seja feita adubação periódica com esterco curtido.
Semeia-se de setembro a janeiro em solos rico em matéria orgânica. A colheita é feita na primavera ou verão e as partes utilizadas são as folhas.
 
Aplicações: Planta com propriedades digestivas e sedativas. Usada como calmante, alivia o nervosismo, fadiga, insônia, tensão e dores de cabeça. Combate enjôos, gases, palpitações cardíacas, irregularidade menstruais.
Usada em bochechos acalma as dores de dente e desinflama as gengivas. Muito boa no auxílio da digestão.

sábado, 31 de março de 2012

Calendula


Nome científico: Calendula officinalis 
Características: A calêndula é uma planta de origem européia, mas é bem adaptada no mundo inteiro, inclusive no Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. As partes utilizadas são as folhas e flores.
Suas flores são muito bonitas, de coloração amarelo-alaranjada, muito utilizadas em jardins ornamentais. Caracteriza-se pelo inegável perfume e as folhas são macias e aveludadas. A calêndula pode atingir até 50 cm de altura e apresenta caules ramificados em duas hastes.

Propagação: é feita através das sementes, que devem ser plantadas em sementeiras para depois ser transplantadas para o local definitivo. Pode ser plantada diretamente no local definitivo, mas a taxa de sementes germinadas neste caso é um pouco menor, já que a sementeira fornece mais proteção para as plantinhas recém germinadas.
O mais apropriado é adquirir as mudas já desenvolvidas, pois a propagação por sementes é muito lenta.

Cultivo: esta planta gosta de solos arejados e porosos, adubados com bastante matéria orgânica. A proporção ideal da mistura do solo é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico.
O espaçamento entre as plantas deve ser de 50 x 50 cm. A colheita das folhas e flores deve ser feita durante o período de floração. Ela é muito exigente quanto à iluminação: precisa de no mínimo 4 horas diárias de sol direto. Esse fator é essencial para a escolha do local do plantio, seja em vasos ou diretamente na terra.

Deve-se regar a planta sempre que a terra apresentar-se seca. Como a calêndula gosta de solo sempre úmido, é recomendável regar dia sim, dia não e, nos meses mais quentes, todos os dias.

Aplicações: é um anti-séptico e cicatrizante de excelente qualidade, principalmente evitando infecções em ferimentos e escoriações. Também utilizada como repelente de insetos.
Muito utilizada em cosméticos para o tratamento da pele oleosa e com cravos e espinhas, bem como em xampus para cabelos oleosos.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Capim Limão ou Lemongrass

Nome científico: Cymbopogon citratus
 



Características: Planta originária da índia, foi trazida ao Brasil ainda nos tempos de colônia portuguesa. Muito bem adaptada ao clima tropical e subtropical.
Além de planta medicinal e aromática, é muito utilizada para combater a erosão de terrenos. Por isso é plantada na beira de estradas recém abertas e locais em declive, para evitar a queda de barreiras.
Muitas vezes esta planta é confundida com a erva-cidreira por causa do seu aroma, entretanto são plantas completamente diferentes. Planta que forma touceiras e pode crescer até 1,5m de altura. As folhas são alongadas, estreitas nas pontas, com até 50 cm de comprimento e áspera nas duas faces. Suas folhas exalam forte aroma de limão, muito agradável.
 
Propagação: por divisão de touceiras, ou seja, retira-se partes com raízes da planta adulta e replanta-se no local desejado.
 
Cultivo: O capim-limão forma touceiras semelhantes às da cana-de-açúcar e deve ser desbastadas, retirando-se as folhas secas para estimular o crescimento de novos brotos.
Deve se tomar cuidado ao manusear a planta, pois suas folhas são afiadas, com margens cortantes que podem cortar a pele. Recomenda-se o uso de luvas de jardinagem.
Não é exigente em relação ao solo. Não é preciso fazer adubação periódica. O espaçamento na hora do plantio deve ser de 50 cm entre as mudas. Depois do seu crescimento, elas ocupam todo o espaço, parecendo uma grande planta única.
Prefere ambientes ensolarados e solos pouco úmidos. Como é uma planta resistente, não é preciso regar com muita freqüência, exceto logo após o plantio, até a planta “pegar” completamente e adquirir resistência. Se plantada em vasos, estes devem ser grandes para as raízes poderem se desenvolver.
 
Aplicações: Usado como relaxante e digestivo na forma de chás. Combate a insônia e o stress. Com suas folhas, prepara-se um chá de ação relaxante muito indicado para insônia, diminuindo a ansiedade, bem como um excelente tônico depurativo nos estados gripais.
É utilizado como calmante e diurético. Por estimular a transpiração, ajuda a baixar a febre.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Hortelã Pimenta


Nome científico: Mentha piperita 


Características: Existem várias espécies de hortelã que podem ser cultivadas na sua casa, que apresentam propriedades muito semelhantes, principalmente no que diz respeito ao aroma.
A Mentha piperita tem folhas verdes escuras e são crespas. Seu aroma forte e muito característico é resultado da grande concentração de mentol, princípio ativo do seu óleo essencial. As partes utilizadas da planta são as folhas e flores.
São plantas herbáceas, de aproximadamente 30 cm de altura, rasteiras, com flores pequenas reunidas em espigas, de cor rosa ou lilás. As folhas são ovais e dentadas e o caule é arroxeado.
 
Propagação: Por meio de estolões ou estacas colhidos de plantas adultas. Durante o seu crescimento, a planta desenvolve estolões, um tipo de caule que cresce rente ao solo. Deste caule, a planta emite ramos com folhas e raízes. Basta cortar um pedaço deste caule, que tenha raízes e alguns ramos e plantá-lo, de acordo com as instruções abaixo.
 


Cultivo: Seu cultivo é extremamente simples. O solo não deve ser bem adubado, pois quando há muito adubo disponível para a planta, ela cresce muito e não consegue concentrar sua essência. Então, quanto menor é a planta, mais concentrada será a essência. O plantio pode ser feito o ano todo, mas a melhor época é no início da primavera.
O espaçamento recomendado é de 25 x 25 cm entre as plantas. Quando o plantio for feito por meio de estolões, basta colocar o caule com as raízes rente à superfície e cobrir com uma fina camada de terra, deixando os ramos com folhas acima do solo. Logo após o plantio, as mudas devem ser protegidas do excesso de sol, pois pode queimar as folhas.
Quando adultas, elas toleram tanto ambientes bastante ensolarados, quanto sombreados. Um ambiente intermediário, ou seja, sujeito a sol e sombra ao longo do dia é o ideal. Quando plantada em vaso, a terra deve ser renovada no início da primavera. Neste momento você poderá podá-la, pois suas raízes ficam bem emaranhadas. Ótima época para fazer novas mudas.
A colheita pode ser feita o ano todo. Se deixada crescer livremente, sem colheita ou poda, pode se tornar uma planta invasora.
 

Aplicações: Usada como analgésico estomacal e intestinal, refrescante, digestivo, combate azia, gastrite, cólicas e gases intestinais. Também tem ação antifúngica e antiinflamatória. Seu suco ajuda a combater vermes intestinais.
Os ramos de hortelã podem ser armazenados quando secos. Para isso, você deve pendurar os galhos com as folhas voltadas para baixo, em local seco, arejado e na sombra. Quando as folhas estiverem bem secas e quebradiças, podem ser guardadas em potes fechados.

quarta-feira, 21 de março de 2012


5 passos para criar e desfrutar de um jardim aromático

Ervas aromáticas em vasos
Quer tenha um extenso jardim ou um pequeno terraço com alguns vasos, guarde sempre algum tempo e espaço para dedicar ao cultivo de ervas aromáticas – bonitas, saudáveis, frescas, aromáticas e comestíveis… tudo à mão de semear e saborear.

1. A localização no jardim

Regra geral, as ervas aromáticos necessitam de um solo solto e poroso, ou seja, prosperam mais em terra seca e aberta do que em terra pesada e húmida. Para assegurar estas condições de crescimento, escolha uma zona do jardim que receba muito sol e, se for necessário potenciar as características do solo, basta juntar-lhe areia para tornar a terra mais solta. Os canteiros reservados a um jardim aromático podem ser circulares, quadrados, em caracol ou espiral, com ou sem intersecções. Se preferir uma estrutura mais organizada, pode dividir o jardim aromático com pedras/tijolos (a vantagem destas é que acumulam o calor do sol, potenciando o desenvolvimento das ervas) ou estacas, mas também pode fazer uma plantação livre e completamente natural. Por fim, quanto mais perto de casa ou da porta da cozinha melhor – para aproveitar todos os ingredientes frescos que tem à disposição.

2. Vasos e floreiras

A facilidade com que crescem a maioria das ervas aromáticas permite que estas possam ser igualmente plantadas em vasos e floreiras que descansam no peitoril da janela da cozinha ou penduradas numa varanda. O facto de não necessitarem de muito espaço para florescerem significa que mesmo num pequeno apartamento é perfeitamente plausível desfrutar de um jardim aromático. Se possível, opte por vasos em terracota, no entanto, as floreiras ou vasos em plástico são igualmente adequados. Certifique-se que o tamanho dos vasos são apropriados ao tipo e quantidade de erva aromática a semear e junte sempre à terra normal, areia ou argila em partes iguais, para torná-la mais solta e permeável. Coloque os seus vasos no local mais solarengo da varanda, terraço ou janela e observe o seu crescimento rápido e bonito.

3. Variar para saborear

Na hora de plantar um jardim aromático, importa escolher ervas que aprecie particularmente e que habitualmente utiliza na cozinha. Quanto mais espaço de jardim tiver, mais espécies pode plantar; no entanto, se vai optar por um “jardim envasado”, a variedade pode mesmo assim ser muita: 6 vasos permitem 6 tipos de ervas aromáticas distintas, por exemplo. Existem ainda várias espécies que, quando plantadas em conjunto, florescem lindamente, por isso, veja que tipo de misturas pode fazer para duplicar o jardim aromático, tornando-o, em simultâneo, visualmente atractivo.

4. Semear e cuidar

Seja em jardim ou vaso, não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas: basta espalhar as sementes no solo arenoso e verificar, poucas semanas depois, o florescimento das plantas. Se pegarem à primeira – que é, por norma, o caso – as colheitas sucedem-se e terá sempre um jardim aromático em flor, com ervas frescas prontas a ser utilizadas. Como em tudo na jardinagem, existem algumas espécies que requerem cuidados específicos ou que se cultivam melhor quando plantadas em conjunto com outras ervas, por isso, informe-se aquando da compra. Casos especiais à parte, depois da sua plantação, um jardim aromático necessita apenas de ser regado periodicamente, especialmente quando o tempo se apresentar mais quente e seco. Para assegurar um jardim aromático que floresce todo o ano, saiba que existem muitas ervas que suportam os meses de Inverno, enquanto outras necessitam apenas de serem envasadas e colocadas no interior ou em janelas solarengas para continuarem a dar os seus frutos, mesmo nas alturas mais frias do ano.

5. Colher e saborear

A maioria das ervas aromáticas ostenta o seu melhor sabor antes de florescerem, por isso, esteja atento – uma vez em flor, as folhagens mais antigas comecem a desvanecer e as novas surgem mais pequenas e azedas. Quanto mais as utilizar e colher, maior é o incentivo para o jardim aromático continuar a crescer e a desenvolver. Se alguma planta florescer rapidamente, pode cortar cerca de um terço da mesma para voltar a estimular a produção, fazendo questão de recorrer às folhas mais vezes. São os óleos presentes nas ervas os principais responsáveis pelo aroma e sabor deste tipo de planta; e a concentração desses óleos é mais elevada de manhã, por isso, é esta a melhor altura do dia para as colher. Com recurso a uma faca, tesoura ou mesmo com as mãos, colha os seus frutos aromáticos a meio da manhã – depois de o orvalho secar nas folhas e antes de ficarem murchas devido ao sol – e lave-os gentilmente em água fria antes de utilizar.

Texto original em 

Jardim Aromático


Um jardim, além de belo aos olhos, pode ser útil e aromático. 




Crie um jardim com plantas aromáticas para trazer o mundo dos aromas para a sua casa. Não é preciso muito espaço. Até mesmo apartamentos podem comportar um jardim aromático. 





Passeie entre plantas bonitas e cheirosas, cujos aromas envolvem a sua casa/apartamento de forma a proporcionar bem estar e leveza ao ambiente.
Você vai se surpreender com a beleza e delicadeza das flores, variedade de cores e formas que as plantas aromáticas darão de presente a quem se dispuser a cuidá-las com carinho.






Diversas ervas aromáticas podem compôr um jardim útil e perfumado. 
 Muitas ervas aromáticas são de pequeno porte e tão fáceis de cultivar que podem ser plantadas até em pequenos vasos ou jardineiras, formando um belo conjunto ornamental.
Alecrim, alfavaca, camomila, cerefólio, melissa, erva-doce, hortelã, manjericão, sálvia ... são apenas alguns exemplos. Algumas ervas preferem crescer em local aberto e ensolarado, enquanto outras conseguem crescer bem até à meia-sombra. Por essa razão, é importante conhecer bem as exigências de cada uma delas que voçê vai querer cultivar em seu jardim.

Manjericão
Algumas dicas gerais para seu jardim:
Solo...
Tanto no jardim como em vasos, o solo ideal para o plantio de ervas aromáticas deve ser leve, fofo, poroso, bem drenado e arejado, para favorecer a circulação do ar e da água - essenciais para o bom desenvolvimento das plantas. A adição de areia e matéria orgânica à terra comum do jardim, torna-se essencial para garantir essas condições. Para o plantio em vasos e jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
1/3 de terra comum
1/3 de adubo orgânico bem curtido 

1/3 de areia grossa lavada
Antes de encher o vaso ou jardineira com esta mistura, coloque no fundo uma camada de cascalho para garantir a drenagem.


Alecrim
Plantio...
Algumas ervas podem ser semeadas diretamente no local definitivo, outras devem ser semeadas em sementeiras, para a formação de mudas que serão transplantadas posteriormente. Na etapa do plantio, é importante escolher sementes de boa qualidade, com alto poder germinativo. Por essa razão, o ideal é adquirir as sementes em lojas especializadas.


Lavanda
Multiplicação...
Algumas ervas aromáticas podem ser multiplicadas por meio de estacas de caule ou divisão de touceira. Neste caso, observe sempre que a planta-mãe (da qual serão retiradas as estacas ou touceiras) deve ser sadia, robusta e livre de pragas ou doenças.


Camomila
Regas...
Mudas de ervas aromáticas devem ser cuidadosamente regadas no início de seu desenvolvimento. De forma geral, deve-se evitar as regas escassas e as muito freqüentes. É prefer¡vel fazer regas fartas e esparsas, escolhendo o período da manhã ou o final da tarde para realizá-las. A drenagem é outro fator importante: terra encharcada pode ser fatal para as ervas.


Erva doce
Adubação...
A adubação orgânica é a mais indicada para este tipo de cultivo. Bem curtido, o composto orgânico fornece os nutrientes necessários às plantas e ainda melhora as condiçõees gerais do solo. O composto orgânico deve ser incorporado à terra cerca de um mês antes do plantio. 

Orégano


Pragas e doenças...
Em geral, as ervas aromáticas são muito resistentes ao ataque de pragas e doenças, sendo que algumas são até boas repelentes de insetos. Entretanto, certas medidas são fundamentais na prevenção destes problemas:
* Usar sementes ou mudas de boa procedência;
* Obedecer às exigências das plantas, garantindo-lhes os tratos culturais adequados; 

* Observar as condições de luminosidade e umidade essenciais para o bom desenvolvimento das plantas.
Pequenos insetos podem ser combatidos com a tradicional calda de fumo e lagartas podem ser catadas manualmente, facilmente atraídas com cascas de chuchu ou abóbora espalhadas à noite pelo canteiro ou perto das jardineiras.
Manter as plantas livres de folhas ou galhos secos, eliminar plantas daninhas ou concorrentes e afofar a terra periodicamente são tratos culturais simples, mas necessários para o sucesso no cultivo de ervas aromáticas.




Vamos la, mãos a obra...cultivar nosso jardim!!!!
Enquanto for plantando o meu jardim vou postando aqui...uma série Jardim aromático que voçê pode acompanhar e juntos vamos plantando flores e aromas....
Um lindo dia com cheirinho de....jardim Aromático!!!